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Cordel-->Jorge e Fiúza. nos 10 -- 15/11/2000 - 11:34 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Jorge e Fiúza. Nos dez de queixo caído.


Jorge Sales.

Tanto faz versar o amor
Quando começo escrever
Posso até fazer chover
Seja você de onde for
Seja aluno ou professor
Mal amado, mal querido
Fraco, forte ou atrevido
Magro, gordo, não importa
Te chuto pra trás da porta
Nos dez de queixo caído
.


Daniel Fiúza.

Tanto faz um verso ou prosa
Quando a escrever eu começo
A realidade eu despeço
Entro no mundo da rosa
Onde a vida é mais formosa
Aguçando meu sentido
Nesse caminho seguido
Sem nunca pensar na volta
Abrindo e fechando a porta
Nos dez de queixo caído.


Jorge Sales.

Se és da usina e quer cantar
E pensas que és o tal
Se escreves bem ou mal
Te chamo pra porfiar
Pra ver se sabes rimar
Pensavas que eras sabido
Não vou ficar comovido
Vou te deixar desse jeito
Com uma dorzinha no peito
Nos dez de queixo caído.
.


Daniel Fiúza.


Sendo escritor do usina
Mas sem querer ser o tal
Eu não quero ser boçal
Isso à prudência me ensina
Procuro a rima mais fina
E o verso mais preferido
No rimar ser inserido
E o verso sair no jeito
Procurando ser perfeito
Nos dez de queixo caído.


Jorge Sales.

Se o teu perdão não condiz
De joelhos não ficar
Aí tu vai se lascar
Vou quebrar o teu nariz
Seu filhote de perdiz
Sem ficar arrependido
Te dou um tapa no ouvido
Vendo tu se debater
Pedindo até pra morrer
Nos dez de queixo caído.
.


Daniel Fiúza.

Só para Deus peço perdão
Diante dele me ajoelho
Fico com os olhos vermelho
Choro muito de emoção
Sou um aprendiz da oração
Falo, e fico comovido
Com o peito comprimido
Quem me conduz e o divino
Protegendo meu destino
Nos dez de queixo caído.


Jorge Sales.

Meu grande amigo Fiúza
Meu compadre, meu irmão
Teu cordel é uma oração
Na rima usa e abusa
O saber não se recusa
Fiz cordel desenxabido
Para o compadre querido
Responder por excelência
Com a sua inteligência
Nos dez de queixo caído.
.




Daniel Fiúza.



O compadre Jorge amigo
Companheiro dileto
Por quem tenho grande afeto
Onde o bem fez seu abrigo
Foi dividindo comigo
Seu patrimônio adquirido
Sem eu nunca ter pedido
Me deu carinho e amizade
Mostrou só sinceridade
Nos dez de queixo caído.






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